quarta-feira, 19 de julho de 2017

CDU de Lisboa exige esclarecimentos sobre obras na estação de metro de Arroios


CDU de Lisboa exige esclarecimentos sobre obras na estação de metro de Arroios

“Quanto custa a obra da estação de Arroios? A quem foi adjudicada a obra? Qual o cronograma da obra?”, questionam.

LUSA 19 de Julho de 2017, 19:37

A CDU/Lisboa exigiu hoje um "esclarecimento cabal" sobre as obras na estação de metro de Arroios, designadamente a adjudicação dos trabalhos e os prazos, afirmando que o encerramento da infra-estrutura “parece ter sido feito à medida do calendário eleitoral”.

“É (…) inadmissível que se encerre a estação, sujeitando a população e trabalhadores a todos os prejuízos causados pelo encerramento, sem serem públicos todos os elementos em relação à adjudicação da obra, ao plano de obra e prazos previstos”, declarou, em comunicado, o partido.

A estação do metro de Arroios, em Lisboa, encerrou nesta quarta-feira para obras de reabilitação, perspectivando o Metropolitano de Lisboa que seja reaberta em 2019.

Segundo informação disponibilizada na página da internet da transportadora, as alterações têm um custo previsto de 7,5 milhões de euros e permitirão "a circulação de comboios de seis carruagens em toda a linha Verde" (Cais do Sodré-Telheiras), o que evitará os "constrangimentos pontuais que se verificam na hora de ponta da manhã na estação de Cais do Sodré", já a partir desta quarta-feira.

No comunicado, a CDU/Lisboa recorda que a 13 de Julho os vereadores do PCP na Câmara Municipal de Lisboa solicitaram informações sobre o lançamento e adjudicação da obra, bem como sobre os prazos, “não tendo recebido qualquer resposta”.

O partido considera que "as informações divulgadas pelo Metropolitano de Lisboa são claramente insuficientes", tendo, por isso, levantado várias questões.

“Quanto custa a obra da estação de Arroios? A quem foi adjudicada a obra? Qual o cronograma da obra?”, questiona a CDU/Lisboa, acrescentando que, sem estas respostas, “este encerramento o que parece é ter sido feito à medida do calendário eleitoral e das necessidades propagandísticas”.

João Ferreira declarou ainda que "não faz sentido" não circularem, sempre, comboios de seis carruagens com a estação de Arroios encerrada, referindo-se à circulação ao fim-de-semana.

Assim, a "CDU continuará a exigir o esclarecimento cabal sobre os pormenores da obra", exigindo alternativas para "responder às necessidades dos utentes".

Segundo um comunicado da Carris, “perante os constrangimentos que se prevê que o encerramento da estação possa causar, a Carris decidiu prolongar provisoriamente a carreira 797 - da Praça do Chile à Alameda -, ficando o percurso dos Sapadores à Alameda".

A carreira 797 circula via Rua Morais Soares, Avenida Almirante Reis (ascendente), Alameda D. Afonso Henriques, Rua Rosa Damasceno, Alameda D. Afonso Henriques e Avenida Almirante Reis (descendente), onde efectua paragem e inverte o sentido pelas ruas Eduardo Brasão e Carlos Mardel.


De acordo com o Plano de Desenvolvimento Operacional da Rede do Metropolitano de Lisboa, apresentado em Maio, o serviço vai ter mais duas estações até 2022 - Estrela e Santos.

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