quinta-feira, 16 de junho de 2016

CDS faz a denúncia: Estudo sobre a Feira Popular custou “mil euros por página”


CDS faz a denúncia: Estudo sobre a Feira Popular custou “mil euros por página”

O estudo sobre a nova Feira Popular de Lisboa foi encomendado em novembro e o vereador centrista pediu-o várias vezes. Ao vê-lo, diz que ficou tão estupefacto que decidiu torná-lo público.

16-6-2016 12:50 Económico

O vereador do CDS na Câmara Municipal de Lisboa diz-se incrédulo com o estudo que a autarquia encomendou relativamente à nova Feira Popular, avança o "Observador". No início deste mês, e depois de “múltiplos pedidos”, João Gonçalves Pereira viu finalmente o documento que a câmara mandou elaborar em novembro do ano passado e que define as linhas estratégicas do futuro parque de diversões da cidade. Agora que o conhece, o vereador acusa o executivo de Fernando Medina de “extravagância”.

Escreve o "Observador" que o documento que o gabinete da presidência da câmara remeteu ao eleito centrista é uma apresentação de PowerPoint com 51 diapositivos, a maior parte dos quais com imagens de diversas atrações: montanhas-russas, túnel da morte, carrosséis e outros. De acordo com o contrato feito entre a câmara e a empresa Jora Vision, especializada em parques de diversões, o estudo custou 57 mil euros.

“Depois de me terem enviado o PowerPoint, fiquei tão estupefacto que perguntei se aquilo era mesmo o estudo”, afirma o vereador do CDS, que diz que obteve uma resposta positiva. “Já percebo porque é que demorou tanto tempo. Até Medina deve estar envergonhado com este estudo”, comenta Gonçalves Pereira, que decidiu tornar público o documento.

No PowerPoint existe ainda uma secção sobre as projeções económicas da nova feira. De acordo com este estudo, cada bilhete custará dois euros e espera-se que o número de visitantes suba consistentemente até 1,4 milhões, em 2022.

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