quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Le Pen et Estrosi favorables à un référendum sur l'immigration/ LE MONDE. Barroso avisa que referendo na Suíça é pior para os suíços/ PÚBLICO.


Le Pen et Estrosi favorables à un référendum sur l'immigration

Visiblement inspirés par l'exemple suisse, Christian Estrosi (UMP) et Marine Le Pen (FN) se sont prononcés le même jour, mercredi 12 février, pour l'organisation d'un référendum sur l'immigration en France. La similitude des deux propositions a, sans surprise, provoqué l'ire des socialistes.
C'est le député et maire de Nice, en campagne pour sa réélection, qui a ouvert le feu sur France 2 en évoquant les électeurs helvètes qui ont approuvé dimanche, à une courte majorité, de 50,3 %, une limitation de l'immigration :

« Moi, je serais favorable à ce qu'il y ait un référendum similaire en France. Puisque nous aurons des élections européennes et que le problème est d'abord européen avec les règles de Schengen qui sont très défavorables à la France, je verrais bien à ce qu'il y ait aussi une question qui soit posée avec un referendum aux Français le même jour que les élections européennes, le 25 mai prochain. »
La président du FN, Marine Le Pen, a eu la même idée, y ajoutant la question de la « priorité nationale », une thématique classique du Front national. Interrogée par Les Echos, la présidente du FN a ainsi évoqué le droit des peuples européens :

« Les peuples ont le droit de maîtriser leurs frontières, de décider qui rentre chez eux, qui y travaille, et accessoirement, selon le contexte, de limiter totalement l'immigration, de l'ouvrir un peu, de décider à qui ils l'ouvrent, et c'est ça l'enjeu du vote suisse. L'autre enjeu, c'est la priorité nationale, caricaturée en France. A compétence égale, c'est un Suisse qui a la priorité sur un travailleur étranger. J'appelle les Français à réclamer un référendum sur le sujet. »
Au même moment, une pétition a été lancée sur le site Internet du Front national  : « Exigeons, nous aussi, un référendum sur l'immigration ».

« DÉRIVE INDIGNE »

Un communiqué du PS a aussitôt pointé cette similitude entre un dirigeant de l'UMP et la présidente du FN. « A quelques heures d'intervalle, l'UMP M. [Christian] Estrosi et la présidente du Front national ont fait part d'une proposition identique : un référendum sur l'immigration en France », souligne son porte-parole, Eduardo Rihan Cypel. « On connaissait la tendance de l'UMP à courir derrière le Front national. La nouveauté c'est, qu'aujourd'hui, l'UMP précède le FN sur le terrain de l'extrême droite », écrit le député de Seine-et-Marne, ajoutant qu'il s'agit d'une « dérive indigne d'un parti qui se réclame du gaullisme ».

Plus tôt dans la journée, le PS et l'UMP s'étaient affrontés sur les déclarations récentes de Jean-François Copé à propos du livre Tous à poil !. Michel Sapin avait ainsi accusé le président de l'UMP de tenir « exactement le même langage » que le FN.
 
"Não é justo que um país tenha todas as vantagens e não queira dar aos seus parceiros o mesmo tipo de vantagens", disse Durão Barroso FABRICE COFFRINI/AFP
Barroso avisa que referendo na Suíça é pior para os suíços
PÚBLICO 12/02/2014 - 16:39
Presidente da Comissão Europeia diz que decisão da consulta popular terá "consequências graves" para o país.

O povo suíço aprovou em referendo a limitação da entrada de cidadãos da União Europeia, mas quem vai pagar a factura é o próprio país, avisou nesta terça-feira o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.

Depois das críticas de vários ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia ao resultado da consulta popular de domingo, Barroso saltou agora para a linha da frente do cerco à decisão suíça, lançando sérios avisos sobre o futuro das relações entre Bruxelas e Berna.

"É fácil perceber que é muito mais importante para a Suíça ter acesso a este mercado [União Europeia], que é o maior do mundo, do que para a UE ter acesso à Suíça, que é um país muito importante", disse o presidente da Comissão Europeia na cimeirasobre a Zona Euro organizada pela agência Reuters.

A vitória do "sim" no referendo de domingo terá "consequências graves", disse Barroso, sem avançar detalhes sobre a aplicação de possíveis sanções.

Mas ficou o aviso: "Em termos de reciprocidade, não é justo que os cidadãos suíços gozem de liberdade de circulação sem restrições na União Europeia. Não é justo que um país tenha todas as vantagens e não queira dar aos seus parceiros o mesmo tipo de vantagens."

Durão Barroso revelou também surpresa com as declarações do primeiro-ministro britânico, David Cameron, em defesa de mais restrições à liberdade de circulação, em particular de cidadãos romenos e búlgaros.

"Não podemos ter um mercado interno sem liberdade de circulação", afirmou o presidente da Comissão Europeia, em resposta à vontade de Londres de renegociar os termos da adesão do Reino Unido – no ano passado, o primeiro-ministro britânico prometeu perguntar aos cidadãos, em referendo, se querem continuar a ser membros da União Europeia, se o seu partido for reeleito nas legislativas do próximo mês de Maio.


"Espero que consigamos encontrar uma solução para as preocupações britânicas. Acredito que o Reino Unido vai continuar a fazer parte da União Europeia. Mas, como é evidente, quando se iniciam processos deste tipo, há sempre riscos que não consigo antecipar", disse Durão Barroso.

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