quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Oito empresas na corrida ao terminal.


Oito empresas na corrida ao terminal



Candidatos ao terminal de cruzeiros de Lisboa terão de passar por fase de qualificação. Adjudicação deverá ser feita este ano
São oito as empresas que se candidataram à concessão do terminal de cruzeiros de Lisboa, em Santa Apolónia. O terminal deverá custar cerca de 22 milhões de euros e tem projecto do arquitecto Carrilho da Graça. Os candidatos estão divididos por três consórcios, que incluem investidores nacionais como a Mota-Engil e a Somague.
O primeiro consórcio é representado pela Creuers, uma empresa catalã que gere actualmente cinco terminais em Barcelona e dois em Málaga, tendo garantido no final de 2011 a concessão do terminal de cruzeiros de Singapura por um período mínimo de dez anos.
O segundo consórcio liderado é pela turca Global Ports Holding, que gere terminais em Antalya, Bodrum e Kusadasi. Também faz parte deste agrupamento a construtora portuguesa Mota-Engil. O último consórcio integra empresas nacionais como a Somague, a SETH e o Grupo Sousa, sendo também composto pelo gigante dos cruzeiros Royal Caribbean e pela Pioneiros do Rio.
O prazo para apresentação de candidaturas terminou terça-feira, depois de 13 interessados terem levantado o caderno de encargos desta concessão, que o Governo quer adjudicar até ao fim do ano. Em comunicado, o Porto de Lisboa diz que irá agora proceder à "verificação da elegibilidade dos candidatos face aos requisitos do concurso". Numa segunda fase, "as empresas que cumpram esses requisitos serão convidadas, no início do mês de Setembro, a apresentar as suas propostas".
O terminal faz parte de um projecto mais amplo de reestruturação do porto da capital. As estimativas do Governo apontam para que o tráfego de passageiros possa duplicar nos próximos dez anos, tendo como base as 500 mil pessoas que hoje são movimentadas. Do projecto de reestruturação do porto de Lisboa fazem ainda parte a concessão da marina de Pedrouços e a transferência dos contentores para a margem sul (mais concretamente para a Trafaria) e a sua concessão a privados.

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