quinta-feira, 18 de julho de 2013

Depois da Livraria Portugal, da Barateira, Livraria do Diário de Notícias, e diversos alfarrabistas, agora, a Livraria Sá da Costa …


 Depois da Livraria Portugal, da Barateira,  Livraria do Diário de Notícias, e diversos alfarrabistas, agora, a Livraria Sá da Costa …
Toda ela, fachada, Lettering e Interiores é património do Século XX.
Estará Lisboa a tornar-se apenas num décor … um palco de eventos globalizados vividos por residentes temporários, determinados pelo ritmo dos "eventos" e "animação" ?
António Sérgio Rosa de Carvalho.


Livraria Sá da Costa fecha no ano do centenário
por N.G. com Lusa
Declarada insolvente, a histórica livraria na zona do Chiado vai fechar as portas na segunda-feira. Antes será ali lançado um manifesto contra o encerramento de livrarias na cidade de Lisboa.
A histórica Livraria Sá da Costa, na Rua Garrett, que assinalava este ano o centenário da sua fundação, vai fechar as portas na próxima segunda-feira, dia 22. Foi declarada insolvente pelo Tribunal de Comércio de Lisboa já que, segundo fonte citada pela Lusa, uma assembleia de credores (realizada na segunda-feira), rejeitoou um plano de viabilização da empresa apresentado a 2 de julho. Assim sendo foi decretada a liquidação total, que implicará a venda de todo o património da livraria e a extinção da empresa,
A página da própria livraria no Facebook confirmava ontem esta notícia, referindo que os trabalhadores tiveram conhecimento da decisão da Juíza do Tribunal do Comércio na manhã de ontem. "Faremos parte da Lisboa desaparecida", lê-se nesse breve comunicado que acrescenta que os amigos da livraria/editora Letra Livre editaram o Manifesto Contra o Desastroso Encerramento das Livrarias da Cidade de Lisboa no Centenário da Livraria Sá da Costa, que terá ali lançamento este sábado pelas 22.00 horas. Recorde-se que, nos últimos tempos, a zona do Chiado perdeu as livrarias Portugal e a Barateira.

A Livraria Sá da Costa foi colocada à venda no Portal das Finanças em 2010, com uma base de licitação de 175 mil euros, mas sem sucesso. Em 2011, o tribunal decretou a venda judicial por um valor mínimo de 415.498 euros, sob proposta a apresentar em carta fechada. A Lusa avança que foram recebidas duas propostas, mas a venda da livraria não se concretizou. Uma fonte ligada a este processo (iniciado em maio de 2011), ainda referida pela Lusa, acrescentou que neste momento é "pouco provável", a apresentação de "um segundo plano de viabilização" da empresa.

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